• O que é Arte?
• Pode-se defini-la?
• Pode-se medir qual é o seu
valor?
• Pode-se criar regras para
qualificá-la?
• Existe obra de Arte superior
ou inferior?
• O que ou quem define o que é
ou não uma obra de Arte?
• Qual a função da Arte?
• O que uma obra de Arte pode
revelar sobre seu autor? E sobre seu tempo histórico?
• Uma obra de arte é um
documento?
• O que é cultura?
O
QUE É ARTE?
A discussão é
complexa e antiga, existindo concepções diversas sobre a natureza da arte.
Diversas definições e utilidades foram atribuídas às artes e suas expressões ao
longo do tempo e em culturas distintas. Cada uma com seus significados e
valores, revelando diferentes formas de conceber, compreender e se situar no
mundo. Dessa forma a arte possui ao mesmo tempo as características de:
• Expressão
• Comunicação
• Linguagem
•
Produto Cultural
•
Intelecto / conceito / idéia
•
Mercadoria
• Sensibilidade
• Documento Histórico
O filosofo judeu
alemão Walter Benjamim cunhou
(criou) o termo “Aura” em seu texto-ensaio “ Obra
de arte na era de sua reprodutibilidade técnica” (1936) para se referir às características
de atração e encantamento presentes nos objetos artísticos. O conceito foi
utilizado para designar os elementos que são únicos de uma obra de arte
original; a aura é um tipo de “revestimento de valor” e está relacionada a
autenticidade, a existência única de uma obra de arte e dentro de sua cultura.
Portanto, ela não existe em uma reprodução.
O ser única atribui à obra de arte um caráter de objeto quase religioso a “ser
cultuado”, admirado e desejado, transmissor de valores e ideias. E ainda à
própria perpetuação da presença do artista, mesmo em sua ausência (o artista se
afirma e se faz presente na obra que cria). Para Walter Benjamin, a obra
de arte original – aquela que possui aura – conta a história do objeto, criando
valores sobre ele. Compreende variados fatores que foram alocados na obra de
arte que são importantes para sua apreciação e seu entendimento.
MAS
DE FATO O QUE É ARTE?
A cultura utiliza alguns instrumentos para decidir o que é uma obra de arte.
• Críticos, peritos em arte;
• Espaços de arte: museu, mostras, atelier, exposições;
Mas estes critérios são mesmos válidos? Infalíveis? Absolutos e
inquestionáveis? Onde entra a atitude/presença do expectador da obra?
De fato o que vai
apontar e legitimar alguma manifestação como arte em sentido mais amplo e
a cultura que a gera e no qual ela esta
inserida. É dentro de um contexto cultural específico que o objeto
artístico é revestido de valor. Sendo que a Cultura é um elemento em constante
movimento, que precisa ser entendido dentro de um tempo/espaço específico.
Sendo assim, a cultura muda com o tempo e em locais diferentes, e de igual modo
os valores culturais também são transformados ao longo do tempo.
ARTE
E ESTÉTICA
A concepção que as
pessoas têm da arte mudou, muda e mudará de acordo com o momento histórico e a
sociedade. De fato, os primeiros artistas, os pintores rupestres, não tinham
noção de que estavam realizando uma obra de arte, embora o sentido que eles conferiam
a essas imagens estava relacionado com a magia ou com a religião, desconhecemos
se também com a estética. Atualmente, contudo, consideramos que uma obra de
arte, independentemente de expressar ou não um significado ou sentimento e do
modo como o faça, tem de produzir uma reação estética no espectador (seja de
prazer ou repulsa) e tem de ser criativa, isto é, deve mostrar formas de
expressão genuínas, originais.
É
possível dizer que a arte é correspondente a certas manifestações da atividade
humana que nos causam um sofrimento
admirativo e que é
privilegiada pela cultura em um determinado período e com limites imprecisos.
HISTÓRIA DA
ARTE
TEORIA
INICIAL DA HISTÓRIA DA ARTE
A FUNÇÃO DA ARTE / ARTE COMO NECESSIDADE
Embora hoje em dia o valor estético desempenhe papel muito importante, as pessoas continuam sentindo necessidade de expressar-se e comunicar-se por meio da arte – e esta continua sendo um reflexo da sociedade que a gera, cumprindo simultaneamente a função de transmitir os valores desta sociedade. De fato, desde sempre, a arte foi reflexo vivo da sociedade circundante; os historiadores e outros especialistas puderam conhecer muitos aspectos dos povos e das culturas que nos precederam por meio do estudo da obra de arte, de sua estética e daquilo que nela se expressa.
Não é possível compreender a obra de arte sem o artista que a criou. Apesar disso, assim como o conceito de arte mudou ao longo da história, o mesmo aconteceu com o conceito de artista, que deixou de ser considerado simples artesão e passou a ser admirado como gênio criativo, capaz de gerar obras únicas. Embora na época clássica da Grécia e da Roma antigas tenha tido reconhecimento social e, em alguns casos, tenha chegado a assinar suas obras, é somente no Renascimento, com a exaltação que se fez do ser humano, que o artista abandona definitivamente o anonimato. É nessa época também que se forja o conceito de gênio, aplicado a alguém com capacidade extraordinária ou fora do normal para citar e inventar coisas ou objetos admiráveis – é quando a figura do mecenas (ou protetor) se consolida.
A FUNÇÃO DA ARTE / ARTE COMO NECESSIDADE
Embora hoje em dia o valor estético desempenhe papel muito importante, as pessoas continuam sentindo necessidade de expressar-se e comunicar-se por meio da arte – e esta continua sendo um reflexo da sociedade que a gera, cumprindo simultaneamente a função de transmitir os valores desta sociedade. De fato, desde sempre, a arte foi reflexo vivo da sociedade circundante; os historiadores e outros especialistas puderam conhecer muitos aspectos dos povos e das culturas que nos precederam por meio do estudo da obra de arte, de sua estética e daquilo que nela se expressa.
O ARTISTA
Não é possível compreender a obra de arte sem o artista que a criou. Apesar disso, assim como o conceito de arte mudou ao longo da história, o mesmo aconteceu com o conceito de artista, que deixou de ser considerado simples artesão e passou a ser admirado como gênio criativo, capaz de gerar obras únicas. Embora na época clássica da Grécia e da Roma antigas tenha tido reconhecimento social e, em alguns casos, tenha chegado a assinar suas obras, é somente no Renascimento, com a exaltação que se fez do ser humano, que o artista abandona definitivamente o anonimato. É nessa época também que se forja o conceito de gênio, aplicado a alguém com capacidade extraordinária ou fora do normal para citar e inventar coisas ou objetos admiráveis – é quando a figura do mecenas (ou protetor) se consolida.
Daniel F.
do Carmo
“Lembre-se
do seu Criador nos dias da sua juventude, antes que venham os dias difíceis e
se aproximem os anos que você dirá: Não tenho satisfação neles” EC 12:01
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