AULA – 22/02
INTRODUÇÃO
As mais antigas manifestações da arte cristã datam do século II de
nossa era e coexistem com as últimas da arte romana imperial. O marco principal
onde se desenvolve essa nova arte, fundamento da futura arte românica e
bizantina, é Roma e, mais tarde, Ravena, que substituiu a primeira como capital
do Império Romano do Ocidente. A capital oriental, Constantinopla,
transforma-se não somente em centro político, mas também comercial, artístico e
espiritual, e sua influência nitidamente pelo Ocidente.
AS CATACUMBAS
Os primeiros
cristãos construíram uma série de corredores subterrâneos para o uso fúnebre e
litúrgico: as catacumbas. Essas galerias (ambulacrum) tinha nichos (loculus) nas paredes para o enterro dos cadáveres e ocasionalmente
esses nichos eram contidos num arco semicircular (arcosolium). A partir do século IV, na interseção ou no final das
galerias, foram abertas câmaras (cubiculum)
para a celebração de alguns ritos litúrgicos.
PERIODIZAÇÃO
A arte
paleocristã evolui em duas fases: A primeira, do século II até 313, ano
em que se celebra o edito de Milão, é marcada pela perseguição e pela
ocultação. Dessa etapa, poucos restos artísticos são conservados, circunscritos
ao espaço das catacumbas. A segunda fase, a partir do edito de Milão,
que confere legalidade ao cristianismo, corresponde ao momento de maior
desenvolvimento: os cristãos, respaldados pelo poder, já podem mostrar-se
publicamente e desenvolver sua arte à luz do dia.
OS TEMPLOS
Depois do édito
de Milão, os cristãos puderam construir seus templos à vista da sociedade. Para
isso, tomaram dois modelos já existentes e os adaptaram a suas necessidades de
culto: a basílica e a planta central dos santuários e mausoléus pagãos.
A BASÍLICA
É a construção mais
característica da arquitetura cristã. Sua planta é composta de três ou cinco naves longitudinais separadas por
colunas; a cabeceira ou peça principal do templo é terminada por uma abside com abóboda de quarto de esfera.
A nave central era mais alta que as laterais, a fim de permitir a entrada de
luz pelos vãos abertos nas paredes. O teto
era plano e de madeira. O acesso ao recinto era feito por um átrio que conduzia
até o nártex – sala transversal como
um vestíbulo onde se reuniam os catecúmenos que não podiam entrar na igreja.
Nas grandes basílicas, como a de São Pedro em Roma, uma nave transversal ou transepto,
cujos braços sobressaíam do corpo do edifício, separava as naves longitudinais
da cabeceira.
O BATISTÉRIO E O MAUSOLÉU
Os cristãos tomaram a
planta central da arquitetura romana como modelo para construir os batistérios e os mausoléus. Os batistérios,
ou edifícios destinados ao rito de batismo, podiam ter planta circular ou
poligonal, e no centro era erigida uma grande pia para realizar os batismos por
imersão. Esses edifícios eram anexos à basílica. Um dos mais bem conservados
dessa primeira época é o de São João de Latrão (Roma). Os mausoléus, também de planta central, eram erigidos para guardar os
restos mortais de personagens célebres, como o de Santa Constância em Roma, de
planta circular e coberto com abóbodas e cúpula, ou o de Gala Placídia em
Ravena, de planta de cruz grega.
A PINTURA E O MOSAICO
A ESCULTURA
A melhor amostra de
escultura paleocristã encontra-se nos sarcófagos. Neles, os relevos podiam ser
distribuídos seguindo diferentes pautas: cenas contínuas, personagens ou cenas
delimitadas por colunas e medalhões centrais que dividem a composição
simetricamente.
Olá, sou professora de arte. Colégio Batista de SP. Estou acompanhando o Blog, abç
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